<strong>Austrália não indemniza aborígenes</strong>
O governo australiano recusou, segunda-feira, compensar as famílias aborígenes a quem o Estado mandou retirar os filhos durante o período de integracionismo forçado, levado a cabo na década de 70.
Camberra diz que os quase 900 milhões de dólares reclamados vão ser canalizados para os sistemas de saúde e educação junto da comunidade autóctone, e para os serviços responsáveis pelo programa de reunificação familiar.
Acresce que para além de se recusar a compensações financeiras, o executivo australiano nega-se a apresentar um pedido formal de desculpas aos aborígenes, postura que o novo primeiro-ministro, Kevin Rudd, prometeu alterar.
O caso das «crianças roubadas» assumiu visibilidade depois do governo da Tasmânia ter criado um fundo oficial de compensação, e de um tribunal do Sul da Austrália ter decidido que Bruce Trevorrow, aborígene raptado aos 13 meses, tinha direito a receber quase 500 mil dólares pelos danos resultantes da política de Estado.
Camberra diz que os quase 900 milhões de dólares reclamados vão ser canalizados para os sistemas de saúde e educação junto da comunidade autóctone, e para os serviços responsáveis pelo programa de reunificação familiar.
Acresce que para além de se recusar a compensações financeiras, o executivo australiano nega-se a apresentar um pedido formal de desculpas aos aborígenes, postura que o novo primeiro-ministro, Kevin Rudd, prometeu alterar.
O caso das «crianças roubadas» assumiu visibilidade depois do governo da Tasmânia ter criado um fundo oficial de compensação, e de um tribunal do Sul da Austrália ter decidido que Bruce Trevorrow, aborígene raptado aos 13 meses, tinha direito a receber quase 500 mil dólares pelos danos resultantes da política de Estado.